Escrever em diário como prática de autoconhecimento
Escrever em diário como prática de autoconhecimento. Escrita como poder transformador.
A escrita diária foi uma (re)descoberta pra mim. Redescoberta porque era algo que eu fazia na minha infância, tinha o hábito de escrever em diário.
E, acredito, não como exclusividade minha, com o tempo passei a dar mais importância para outras coisas e a acreditar que não tinha tempo para determinadas coisas. Isso é, na verdade, uma desculpa que significa “isso não é uma prioridade” e que fez com que minha conexão comigo mesma se perdesse.
Foi um amigo meu que realiza um trabalho muito sensível de Coaching, o Cristiano Cerezer, que, durante um processo de autoconhecimento guiado por ele, me apresentou a ideia do Bullet Journal. Ouvi-lo comentar como isso era importante para seu processo de autoconhecimento e organização, resolvi experimentar. E sabe que foi uma das melhores coisas que fiz por mim recentemente?
Porque a escrita, para mim, funciona como um “descarrego”. Assemelha-se à psicoterapia, só que comigo mesma. Na escrita, descarrego tudo o que está pesando meu psicológico e meu emocional. Afinal, sou só eu e essas páginas. Não tem certo e errado. Não tenho medo de expressar o que está no meu eu mais íntimo. Me sinto totalmente íntegra, sem filtro. Ninguém mais vai ler além de mim, a menos que eu queira. Isso alivia a carga de pressão que costumo adicionar às coisas que faço.
“Só tem eu e esse branco, ele me mostra o que eu não sei”. Isso ocorre porque percebo, muitas vezes, após descarregar ali minhas emoções, o que, afinal, está por trás das minhas sensações. Às vezes, é conveniente voltar anotações atrás, perceber a linha do tempo existente entre os acontecimentos e as sensações, os pensamentos de cada período, as oscilações. Isso tudo é muito rico. E faz parte de mim. Do entendimento de mim mesma. Isso não tem preço.
Além desse funcionamento como registro íntimo, é possível utilizar para o campo profissional também, concentrando ali tarefas, anotações, compromissos, agenda e por aí vai. O céu é o limite. Afinal, não tem um padrão enrijecido a ser seguido. Tu pode usar a tua criatividade e criar o teu próprio espaço, do teu jeitinho. E vai sentir que aquilo ali verdadeiramente faz sentido para ti porque tem a tua identidade.
Se tu implementar essa ideia nos teus dias, comenta aqui. Vou ficar bem feliz de saber como tem funcionado para ti. Tá bom?
Um beijo! <3
Bru
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